terça-feira, 2 de setembro de 2008

Uma mulher fálica...



Uma vez eu li um texto da Tati Bernardi que falava sobre uma mulher "fálica",e fiquei a pensar: "Afinal o que é ser uma mulher fálica???"

E me auto denominei como uma, mas havia algumas pessoas, por incrivel que pareça grandes amigas, que me disseram "Caroll tas mais para uma mulher fálida", ok tive de concordar, afinal uma mulher fálica é acima de tudo uma mulher que é mais "macho do que muito homem", e lá estava eu a viver um momento cor de rosa, com direito a lenços de papel e músicas do Caetano Veloso.

Mas a Tati Bernardi há de concordar comigo que ser uma mulher fálica é complicado, apesar de toda a revolução que nós, mulheres, fizemos no decorrer dos séculos, de todos os direitos que conquistamos, enfim,depois de tudo isso ainda sofremos por amor mais do que os homens.

E como uma mulher fálica ultrapassa a dor de um coração partido?

Há uma infinidade de alternativas, ao menos eu tenho uma lista infinita, e falhadas, de tentativas de sair da tal "dor de cotuvelo".

Mas acho que tenho de finalmente de concordar com os milhares de conselhos dados por todos os meus queridos amigos.

O único remédio para um coração despedaçado é o TEMPO, atenção há de se respeitar este Sr., pois ele é sábio e eficaz.

Também temos de saber usar a palavra "BASTA"!

"Basta" de chorar,

"Basta" de sofrer;

"Basta" de pensar;

"Basta" de deixar de viver;

"Basta" de me anular!

Enfim, acho que não posso dizer que sou uma mulher fálica com todas as letras, mas aos poucos vou soletrando com mais coragem.

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