És como um livro sem prefácio, não faço ideia da historia que está a ser contada nas tuas páginas, e isto me atrai.
Sinto um desejo insensato, de mergulhar nas tuas águas, descobrir o nome de todos os oceanos que habitam dentro de ti.
Estas num palco gigante, mas não das-me a impressão de dar importância a este estatuto, só consigo ver o mar em ti, e é estranho pois sempre vi no mar o meu reflexo.
Mas para mim não és nada de especial, não és... simplesmente não és, não reconheço-te.
Quem foi que colocou-te neste pedestal? Quem deu-te a resposta para todas as perguntas?
Uma alma velha não pode ser moldada, mas pode ser desbravada, e vieste numa altura em que o meu espírito anseia por aventura.
Emanas um azul insuportável, hipnótico, transparente como a água, e no entanto nada tens de transparente.
Quem és tu? Quem és tu?
A seguir o mar...
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