quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Desassossego



Um breve respirar de peito aberto...
Uma mente a divagar no infinito do oceano...
Uma alma mergulhada na incerteza do absurdo...
Verdades jogadas aos porcos como diamantes...
Um corpo tatuado pelo pecado...
Um coração abençoado por Afrodite...
Nos perdemos numa selva de egoístas...
Somos guerreiros numa guerra sem pudores...
Uma voz muda que entoa cantos para ninguém...
Um destino traçado por Deuses caprichosos...
Um amor, um só amor, um único amor, entretanto...
Amar, viver, sofrer, morrer... Com você...
Voamos na linha do tempo no imaginário de um realizador inescrupuloso.
Corremos mundos desvirginados pela nossa fome de conhecer.
Entretanto...
Nada somos...
E queremos tudo, nos queremos, vos queremos, ti queremos, queremos a mim.
Somos o paradoxo de nós mesmos.
Jogue os dados e pague a fatura, mas não me pregue numa estaca de madeira a espera da expiação dos seus pecados.
Um respirar de peito aberto, um respirar sem ar...

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