sábado, 11 de abril de 2009

Um tango para dois

Palavras não constroem um amor, gestos sim...
O amor não é uma via de mão única, onde você segue sozinho, o amor, como o tango, só se vive a dois, porque quando o contrário acontece você mergulha num mar de angustia e desespero.
O amor não se mantém com imagens e vozes, mas com toques e respirações ofegantes.
Ser dois é muito mais complicado que ser apenas...um...(?), duas mentes a funcionar juntas as vezes simplesmente...não funcionam...
Seguir os extintos não seria demasiado animalesco?
Não se solidifica um amor baseado numa mentira, quando ele é a mais pura das verdades.
Como Alice, eu sigo atrás do coelho com a esperança de ver algo que me emocione, que me transforme, que traga luz para a escuridão.
E será o amor o verdadeiro "país das maravilhas"?
Dançar...simplesmente dançar...sem compasso, sem molejo, sem contagens dos passos, dois seres a dançar no espaço com a música da vida, bailar e bailar...
Nunca fui uma boa dançarina, mas já não tenho medo de aprender.

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